Lendo um artigo no jornal Globe and Mail sobre o envio da primeira mensagem de texto em 03 de dezembro de 1992, por um engenheiro de 22 anos de idade, cheguei à conclusão de que quem nasceu depois do meu ano de nascimento (1991) cresceu com mensagens de texto como parte integrante da sua vida. Esse pensamento pode até não atravessar a mente da maioria das pessoas de imediato, mas, considerar que os jovens adultos (18-24 anos) estão enviando uma média de 110 textos por dia pode incitar alguns pensamentos. Eu, pessoalmente, sou um ávido usuário de smartphone e estou ciente de que envio provavelmente até mais do que 100 textos por dia. O que acredito que merece destaque é o facto de que estamos no centro de uma evolução, e as futuras gerações vão estar falar (ou devo dizer escrever mensagens) sobre o nosso tempo como talvez emocionante ou prejudicial. Aqui, deixo o julgamento do que para cada um.
Recebi o meu primeiro telemóvel aos 10 anos, em 2000, e desde então estou envolvido nesta revolução tecnológica de ritmo rápido, tal como a maior parte de nós. Hoje em dia, o que chamamos de telefones celulares pode fazer praticamente tudo. Para dar uma ideia, em 1985, o supercomputador mais poderoso disponível poderia ser equiparado ao iPad2 actual. Com essa potência de computador vem uma série de aplicações, e uma delas, de particular interesse para mim, é fazer fotografia - uma arte que eu aprendi a apreciar ao longo da última década.
O meu avô era fotógrafo, não um fotógrafo criativo, mas um que explorou o Portugal rural de 40 e 50, tirando fotos de familiares e amigos em feiras, e eventos de orientação religiosa. Nessas ocasiões as pessoas tinham uma desculpa para se vestir melhor e tirar uma fotografia que permitiria às futuras gerações ver o que seus antepassados. Não quero com isto dizer que sou inspirado pelo meu avô, já falecido, mas quase se pode dizer que o gosto pela fotografia corre na família.
Recebi o meu primeiro telemóvel aos 10 anos, em 2000, e desde então estou envolvido nesta revolução tecnológica de ritmo rápido, tal como a maior parte de nós. Hoje em dia, o que chamamos de telefones celulares pode fazer praticamente tudo. Para dar uma ideia, em 1985, o supercomputador mais poderoso disponível poderia ser equiparado ao iPad2 actual. Com essa potência de computador vem uma série de aplicações, e uma delas, de particular interesse para mim, é fazer fotografia - uma arte que eu aprendi a apreciar ao longo da última década.
O meu avô era fotógrafo, não um fotógrafo criativo, mas um que explorou o Portugal rural de 40 e 50, tirando fotos de familiares e amigos em feiras, e eventos de orientação religiosa. Nessas ocasiões as pessoas tinham uma desculpa para se vestir melhor e tirar uma fotografia que permitiria às futuras gerações ver o que seus antepassados. Não quero com isto dizer que sou inspirado pelo meu avô, já falecido, mas quase se pode dizer que o gosto pela fotografia corre na família.
Este crescente interesse em fotografia anda de mãos dadas com a revolução tecnológica, e talvez seja hora de começar a olhar para o futuro. Sim, mensagens de texto podem ser uma coisa do passado em breve; o furacão Sandy foi o evento mais gravado digitalmente da história, com 1,3 milhões de imagens sendo publicadas via Instagram (uma das quais escolhida para a capa da revista Time), onde utilizadores nas horas-de-ponta foram publicando 10 imagens por segundo. Para contextualizar melhor, o NFL Super Bowl, um dos eventos desportivos mais assistidos do mundo tinha apenas 85 000 publicações, um par de meses antes. Juntando estes factos à possibilidade de efectuar chamadas de vídeo, tornadas possíveis pela melhoria drástica da rede móvel na última década, e, de repente, podemo-nos encontrar a repensar toda a nossa noção de comunicação, fotografia ou jornalismo - e a lista continua. Tudo isto em pouco mais de uma década torna impossível vislumbrar o que o futuro nos reserva. Como irão os nossos netos comunicar? Como serão consumidas as nóticias do daqui a 20 anos?
Usei o ano novo e um convite feito pelo meu irmão como uma desculpa para começar a escrever. Escrever algo. Não tenho certeza de que alguém queira ler o que eu tenho que escrever, mas de momento não importa. O importante é que eu estava cansado de consumir grande quantidade de informação diária, sobretudo através do portal digital que conhecemos como internet. Não que eu tenha algo contra consumir informação, mas queria começar a criar, como esforço para equilibrar a relação consumo/produção.
Se, caro leitor, chegou até aqui neste meu primeiro post, ou é um bom amigo / família ou a minha primeira tentativa de escrever um post de blog foi decente. Assim, qualquer retorno e crítica que possa fazer serão muito apreciados, pelo que o convido a explorar a zona de comentários abaixo, juntamente com um clique no botão de partilha.
Edmundo Rodrigues ©
e.rodrigues|at|queensu.ca
Usei o ano novo e um convite feito pelo meu irmão como uma desculpa para começar a escrever. Escrever algo. Não tenho certeza de que alguém queira ler o que eu tenho que escrever, mas de momento não importa. O importante é que eu estava cansado de consumir grande quantidade de informação diária, sobretudo através do portal digital que conhecemos como internet. Não que eu tenha algo contra consumir informação, mas queria começar a criar, como esforço para equilibrar a relação consumo/produção.
Se, caro leitor, chegou até aqui neste meu primeiro post, ou é um bom amigo / família ou a minha primeira tentativa de escrever um post de blog foi decente. Assim, qualquer retorno e crítica que possa fazer serão muito apreciados, pelo que o convido a explorar a zona de comentários abaixo, juntamente com um clique no botão de partilha.
Edmundo Rodrigues ©
e.rodrigues|at|queensu.ca